14 de jun. de 2013

Romance!

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj645Iq43EJN_3MFv5ResLlowLcp7PWjcTzU-xL8lVHADtJcNj-S8qDJCsJPKk3MSRQnhwpiuiq1KAP2qAHbMUfC-AHOD5q1wDO2QJuiBJE9K8t3QE_gA0VUNe2CroyO5AfYnktjTUe09AW/s1600/Moll+Flanders+(capa)+01.jpgVamos escrever a minha redação para a prova de Teoria Literária aqui no blog pra ver se assim eu a decoro? Juntinhos? -n

"Muitas pessoas confundem qual seja a definição do gênero literário romance. A coisa mais comum é ver a associação de romance com amor, um casal apaixonado que fica junto no final das contas após passar por uma dificuldade. Livros romanescos possuem sim esse amor, mas essa não é a sua característica principal.

O gênero "romance" só recebe esse nome em meados do fim do século XVIII [WATT*], porém já haviam livros desse gênero desde Defoe, Richardson e Fielding**. Esse gênero, nascido da epopeia, de cunho narrativo e escrito em prosa se baseia principalmente na era moderna da história mundial [BAKHTIN***].

Ao contrário da epopeia, o romance não relata fatos heroicos de um homem poderoso abençoado pelos deuses. O romance procura retratar as mais diversas experiências humanas, ele também dá total liberdade para o autor criar o mundo em que inserirá a sua história, podendo narrar sobre a nobreza, a plebe, o clero, os rebeldes, etc.

Podemos pegar como exemplo a obra de Daniel Defoe, Moll Flanders. O livro narra a história de Moll Flanders, filha de uma prisioneira, criada por nobres como serva, casa-se com seu irmão adotivo, enviúva-se e começa uma jornada por "segurança financeira". Passa por vários casamentos, tem vários filhos, alguns com se próprio irmão de sangue e, devido à vida de crimes é condenada à prisão. Nesta prisão, a mesma que nascera, reencontra um de seus maridos, seu preferido, e reatam o casamento.

Como fica explícito, há sim o romance em sua forma mais comum: um casalsinho feliz que se encontra no final após as turbulências da relação, porém não só isso. A emoção a flor da pele, a intimidade criada com as personagens, fazendo com que nos tornamos cúmplices de suas ações e pensamentos, e compartilhando até mesmo as angústias, essa é uma das sensações mais fascinantes do romance, proporcionadas graças a essa realidade em que os livros romanescos são baseados. Já dizia Watt*: o "realismo" é a diferença essencial entre os romancistas do século XVIII e a ficção anterior.

Apesar disso, vários pesquisadores já falharam ao tentar apontar um traço característico do romance fixo e invariável [BAKHTIN***]. Há romances com enredos surpreendentes e dinâmicos, como o próprio Moll Flanders, que até mesmo possui vários erros de continuidade, porém, por outro lado, possuímos vários romances de história incrivelmente detalhada e minuciosa. Por isso mesmo Bakhtin diz que "o romance é um gênero inacabado que ainda está sendo moldado" e com o passar dos anos só tende a melhorar."

WATT*: Informação extraída da apostila que a professora deu que é dele, xD
Defoe, Richardson e Fielding**: Escritores renomados de romance que eu só soube da existência na apostila do cara acima.
BAKHTIN***: Informação extraída da apostila que a professora deu que é dele, xD²

[PS.: Torçam por mim na prova porque esse texto até está bom, mas eu nem sei se é isso o que a professora queria!! (yn)!]

Post ao som de: Não ouvia nada.

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